domingo, 21 de novembro de 2010

METALINGUAGEM

Mais um poema do saco de velharias...

Escrevi tentando escrever o que seria escrito por você.
Não consegui, desenhei aquilo que você sempre rabiscou em folhas soltas de jornal.
Cantei uma canção na voz de uma mulher perdida pelas dunas de praias jamais cantadas,
E percebi que não há outra forma de representar o que me interessa senão através dela mesma.
Palavra. Som. Voz. Grafologia.

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