segunda-feira, 29 de novembro de 2010

BURN, BABY BURN E, EM SEGUIDA, SWIM TO THE OCEAN FLOOR

Hoje o dia está insuportavelmente quente. Parece que estou em uma estufa gigante, feito uma coxinha de galinha já rachando no calor. Bebi uns três litros de água e parece que de nada adiantou. Pior é que não há fuga: o calor destrói a energia, deixa meio lento, preguiçoso. 
E depois tem mais: esse calorão só trará uma coisa: chuva!!! E muita, provavelmente. Considerando que moro numa grande banheira, onde o poder público joga dinheiro pelo ralo, evidentemente tudo está entupido e a banheira enche. Macaé enche mesmo. Já presenciei mais de um metro de água suja, fedorenta, cheia de baratas e ratos nadando, quando morava em outra rua do centro da cidade. As águas pluviais misturam-se com o esgoto e as caixas de gordura e, numa onda fétida, invadem quase todos os bairros.
É o calor que semeia a chuva, é o bafo quente de um futuro inferno sob as águas , é uma prefeitura completamente desestruturada usando dinheiro público para entupir contas que não são as públicas!

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