Se alguém trabalha muito, sabe o que eu vou falar...
Acordar às 5h40min para ir à academia, depois escola, dar aula, e mais tarde faculdade para resolver problemas... Isso, 5 vezes por semana, 4 semanas por mês... Lembrando que ainda tenho uma tese de doutorado para fazer, e reza a lenda, uma vida particular, uma agenda de afazeres familiares e uma casa para manter.
Ontem à noite (enquanto trabalhava em casa, fazendo um relatório para a faculdade) vi o clipe "Jump" da Madonna, na TV, e lembrei-me de Andrea Sachs, a coitadinha da assitente da malvada Miranda Priestly, ambas do filme "O Diabo veste Prada". No filme, com uma vantagem de meia hora de sono a meu favor, ela acorda ao som da música madônnica para ir ao trampo, até que horas só o diabo sabe.
E fiquei pensando na minha rotina. Pensei nas minhas necessidades. O que realmente vale a pena, o que tem de ser eliminado, para que eu possa acordar, não importa que horas, e pensar: "hoje será um dia felize calmo, como ontem foi e amanhã será".
Mas acho que esse dia ainda vai demorar um pouquinho para acontecer. Enquanto eu for minha própria Miranda, impondo regras e necessidades proibitivas, exigindo quase o impossível, querendo superar meus próprios limites de workaholic, tenho de me submeter às dores de uma vida de muito trabalho e pouca diversão.
Bem, isso só depende de mim. Sei que sou senhor de minhas escolhas. Não posso culpar outras pessoas nem coisa alguma.
Só me resta, então, acabar esse post e voltar a trabalhar, mas pelo menos, cantando Madonna:
I haven't got much time to waste, it's time to make my way
I'm not afraid what I'll face, but I'm afraid to stay
I'm going down my own road and I can make it alone
I'll work and I'll fight till I find a place of my own
Nenhum comentário:
Postar um comentário