terça-feira, 23 de novembro de 2010

I WANT TO BE ALONE

Ontem uma gripe me acertou em cheio, nocauteando-me na cama. Por isso, resgatei um clássico do cinema, para acompanhar-me na dolorosa arte de manter-se em repouso, para melhorar rápido e voltar ao stress do final de ano de um professor.
Optei por Grand Hotel, uma obra-prima do cinema, em que Greta Garbo encena uma bailarina russa, a Mme. Grusinskaya, uma depressiva e solitária mulher que se vê no final da carreira.
A primeira cena de Garbo, no filme, já é o suficiente: "I think I have never been so tired in my life" ... a fala, para mim, soa como um hino ao trabalho. Alguns minutos depois, Greta volta com seu memorável "I want to be alone... I just want to be alone". Nesse momento, desligo a TV e decido ir dormir. Também quero ficar sozinho. Na verdade, há dias ando querendo ficar sozinho. Totalmente não: com a Greta Garbo (mas ela lá na TV e eu cá, na minha cama).



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