quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

MORTOS

Nos últimos meses, a morte tem estado bastante perto de mim. Perder alguém que amamos não é tarefa fácil. Por mais que eu saiba o quanto é importante ser equilibrado, pensar positivamente na ideia de missão cumprida e de que a passagem aqui pela Terra é algo efêmero, o lado egoísta dói demais... como seria bom se nossos mortos fossem como nas memórias do filme Harry Potter, que no tocar de uma varinha, pudéssemos mergulhar em uma fonte onde todas as recordações acontecessem novamente, com a mesma intensidade de quando éramos vivos...
Mas se fosse simples e fácil, assim, não aprenderíamos o valor da vida, a responsabilidade de ter compromissos, de agarrar com toda a força aquilo nos é precioso: o amor!
Após passar por uma das mais intensas perdas da minha vida, posso dizer que sinto-me orientado a estar mais perto de quem amo, de manifestar meu carinho pelos meus vários amores, mundo afora...
Porque, quem sabe, ou eu, eu mais alguém resolve partir sem dar recado?


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