Amigos,
hoje é um marco na história do nosso país, por unanimidade a nossa Corte Suprema equiparou a união estável dos homossexuais à união estável dos heterossexuais. Há muito o Gonzaguinha cantava a agonia pela qual muitos passaram. Abaixo vai a letra. Eu proponho um brinde aos "marginais" que deram a cara ao tapa, que sofreram todo tipo de humilhação por suas escolhas, que sofreram violências físicas, verbais e emocionais. Aos que foram abrindo não um caminho, mas uma picada em selva fechada e que foi se alargando por obra dos que vieram atrás e hoje já é uma estrada. Ainda não é uma estrada asfaltada, mas já é uma estrada com alguma sinalização.
Gás Neon
Gonzaguinha
Viver essa longa avenida de gás neon
Portas de ouro e prata
Falsos sonhos nessas noites de verão
Faces coloridas, farsas de alegria
Beijo sem sabor
Gestos clandestinos tontos e sedentos de amor
Espinhos, rosas, risos, pranto e tanto desamor
Corte, cicatrizes, gritos engasgados
Lágrimas de dor
Máscaras no rosto, continua a festa
No sorriso o sal
A orquestra geme as dores do palhaço
Triste marginalAi de quem mergulhar nesse mar de veneno
Nessa lama enfeitada, nesse sangue das taças
Temendo sofrer
Ai de quem quer negar esse mar de veneno
Mil vezes maldito na inconsciência
Das vidas à margem há de ser
Portas de ouro e prata
Falsos sonhos nessas noites de verão
Faces coloridas, farsas de alegria
Beijo sem sabor
Gestos clandestinos tontos e sedentos de amor
Espinhos, rosas, risos, pranto e tanto desamor
Corte, cicatrizes, gritos engasgados
Lágrimas de dor
Máscaras no rosto, continua a festa
No sorriso o sal
A orquestra geme as dores do palhaço
Triste marginalAi de quem mergulhar nesse mar de veneno
Nessa lama enfeitada, nesse sangue das taças
Temendo sofrer
Ai de quem quer negar esse mar de veneno
Mil vezes maldito na inconsciência
Das vidas à margem há de ser
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