domingo, 13 de março de 2011

G-G-G-GAGUEJANDO NO CINEMA

Ainda no ritmo inverso ao do carnaval, fui, semana passada, assistir no cinema ao filme O Discurso do Rei. Saí de lá estupefato, pois além de adorar a interpretação dos atores Colin Firth e Helena Bonhan Carter, a temática do filme e o enredo muito bem tecido me venceram. Pensei que eu gostaria mais de Cisne Negro, mas o filme inglês ganhou, no meu júri interno, de disparada.  A forma de como um ser humano vence os próprios limites e torna-se alguém melhor, por simplesmente confiar em outra pessoa; a ideia de esperança no ser humano é muito importante no filme.


Ainda está em cartaz e é IMPERDÍVEL para qualquer amante da salinha escura.

O filme abre com o Príncipe Albert, Duque de York, chamado por sua esposa e família de Bertie, segundo filho do Rei Jorge IV, fazendo um discurso no encerramento da British Empire Exhibition de 1925 no Estádio de Wembley, com sua esposa Elizabeth ao seu lado. Sua óbvia gaguez deixa o público nas arquibancadas muito inquieto. O Príncipe tenta vários métodos de tratamento à gaguez até desistir, porém sua esposa o convence a visitar Lionel Logue um terapeuta de fala australiano que mora em Londres. Na primeira sessão, Logue pede que eles se chamem pelos seus nomes próprios, quebrando a etiqueta real. Ele convence o Duque a ler o monólogo de Hamlet "Ser ou não ser", do dramaturgo de Shakespeare, enquanto ouve Le nozze di Figaro, de Mazart, nos fones de ouvido. Logue grava a leitura de Bertie em um disco de vinil. Porém, este, convencido que havia gaguejado o tempo todo, deixa o consultório irritado. Logue oferece-lhe a gravação como lembrança.
Depois de fazer seu discurso de natal em 1934, o Rei Jorge IV explica para seu filho a importância da radiodifusão para a monarquia moderna. Mais tarde, Bertie toca a gravação de Logue e ouve a sua própria voz, em que não se regista qualquer hesitação. Ele regressa ao consultório de Logue e trabalham juntos em relaxamento de músculos e controle respiratório, enquato simultaneamente procuram a origem psicológica de sua gagueira. O Príncipe revela algumas de seus traumas de infância: a severidade de pai, a repressão por ser canhoto, o doloroso tratamento de seu joelho valgo, uma babá que preferia seu irmão mais velho e que o beliscava para fazê-lo chorar e ser repreendido pelos pais, e a morte de seu irmão mais novo, Príncipe John. Enquanto o tratamento progride, os dois se tornam amigos e confidentes.
Quando Eduardo VIII abdica para se casar com Wallis, Albert torna-se Rei Jorge VI. Sentindo o enorme peso de sua ascensão, Jorge percebe que precisa da ajuda de Logue; ele e a Rainha visitam a casa de Logue para se desculpar. Quando o Rei insiste que Logue fique sentado no camarote do Rei durante sua coroação na Abadia de Westminster, o Dr. Cosmo Lang, Arcebispo da Cantuária, questiona as qualificações de Logue. Isso inicia uma nova confrontação entre o Rei e Logue, que explica que começou por tratar soldados traumatizados após a última guerra. Quando Logue se senta na Cadeira de Santo Eduardo e fala mal da Pedra de Scone, o Rei repreende Logue, e ao fazer isso percebe que é tão capaz quanto aqueles que o procederam.
Em setembro de 1939 é declarada guerra contra a Alemanha Nazista, e Jorge IV chama Logue ao Palácio de Buckingham para preparar seu discurso para toda a nação. Enquanto o Rei e Logue andam pelo palácio até um pequeno estúdio, Winston Churchill revela ao Rei que embora também tenha tido um problema de fala, encontrou um jeito de usá-lo a seu favor. O Rei faz seu discurso como se estivesse fazendo-o a Logue, que o guia em todo o momento. Enquanto Logue observa, o Rei e sua família vão até a varanda do palácio saudar os milhares de pessoas que se reuniram para ouvir o discurso.

Obrigado, eterna amiga wikipedia, pela sinopse.

UM POUCO JAPONÊS

Eis que mais uma catástrofe atinge o planeta. Dessa vez, o bingo intergalático escolheu o Japão.
Penso na destreza daquele povo tão preparado para tremerem junto com a terra e a Terra, mas que, de repente, são lavados por ondas gigantes e estão à mercê de usinas nucleares em ponto de explodirem.
Tão bom é o mundo em que as pessoas simplesmente investem na natureza, na paz, em energias espirituais... Armas, guerras, energias ruins e caras para quê? Bem estão fazendo os alemães, lutando contra suas usinas assassinas. Imaginem se isso acontecesse com a usina de Angra dos Reis? Que seria de nós, fluminenses?

DO COMEÇO AO FIM - UM FILME

Esse foi um dos filmes brasileiros a que assisti nas férias de Carnaval. Foi, talvez, o que mais gostei, seja pela beleza dos atores, seja pela forma delicada que o tema tabu é abordado.
Alguns elementos do filme deixaram a desejar, principalmente no que se refere ao enredo. Mas vale a pena, assim mesmo!


Do Começo ao Fim é uma história de amor. A história de Francisco e Thomás e de sua família: Julieta, Alexandre e Pedro. Com uma narrativa particular o filme pretende contar a história de um amor incondicional como uma possibilidade, como um contraponto para um mundo cheio de violência, medo e intolerancia.

1986, Thomás, filho de Julieta e Alexandre, nasce com os olhos fechados e assim permanece durante várias semanas. Julieta não se preocupa e diz que quando o filho estiver pronto, que quando ela quiser, ele abrirá os olhos. Foi assim, nos primeiros dias de vida de Thomás aprendeu que era livre arbítrio. Um dia, sem mais nem menos, Thomás abre os olhos e olha direto para Francisco, seu irmão de 6 anos. 1992 Julieta é uma linda mulher e uma mãe amorosa. É médica de um hospital e trabalha no setor de emergência. É casada pela segunda vez com Alexandre, pai de Thomás. Pedro, seu primeiro marido e pai de Francisco mora na Argentina. Julieta e ele continuam bons amigos.

Durante a infância, os irmãos são muito próximos, talvez próximos demais, segundo Pedro, que passa uma temporada com eles em Buenos Aires. Anos mais tarde, quando Francisco tem 27 anos e Thomás 21, Julieta morre repentinamente em um acidente de carro. Francisco e Thomás se tornaram amantes e vivem uma extraordinária história de amor.


Resumo by Cinema 10.